Comunidade LGBT entre a discriminação e o preconceito

Lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, queers, intersexo… São algumas das pessoas que representam a comunidade LGBTQI+. Os tempos mudaram e muitas coisas evoluíram, no entanto, ainda existe preconceito quando alguém assume uma orientação sexual para além da heterossexualidade.

No relatório de Discriminação contra Pessoas LGBTI+ realizado pelo Observatório da Discriminação contra as pessoas LGBTI+ em colaboração com a Associação de Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Interssexo [ILGA], em 2018, as 186 pessoas que responderam ao questionário, afirmam que já foram vítimas de comentários homofóbicos. 41,94% dos inquiridos referem que foi algo que ocorreu apenas uma vez e um terço (33,33%) dizem que já foram vítimas de discriminação mais do que uma vez. 18,82% responderam que são vítimas deste tipo de agressão com frequência.

Segundo o mesmo estudo, 22.54% dos casos de homofobia tiveram como local de ocorrência o online, 16,71% das situações foram vividas em casa e 13.87% foram presenciadas nas ruas, sendo que o distrito de Portalegre representa uma percentagem de 0,54% das situações de discriminação em função da orientação sexual, identidade e expressão de género ou características sexuais. 

Estes comentários e ações homofóbicas podem causar problemas de segurança a jovens em desenvolvimento. Para evitar situações de constrangimentos, muitos acabam por não assumir ser parte da comunidade LGBTQI+. 

Contamos as histórias de doze alunos do Politécnico de Portalegre, pertencentes à comunidade LGBT. Falam de homofobia, preconceito e, acima de tudo, de falta de respeito.  

Autor: Rilany Will

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