Redação multiplataforma fecha portas no encerramento das Jornadas

Chegou ao fim mais uma edição das Jornadas da Comunicação. O auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais contou com três dias de debates diversificados e intensos com lugar ainda para alguns espaços musicais.

Soraia Nóbrega, presidente das Jornadas da Comunicação, mostrou-se contente por terem conseguido alcançar o objetivo, “o balanço é positivo, conseguimos trazer cá bons convidados que estavam dispostos a falar das suas experiências com todos e é exatamente essa partilha com os profissionais que levamos deste evento”.

A partilha de experiências e a troca de ideias conquistou o público que, ao longo dos dias, levantou questões aos profissionais das áreas do jornalismo e da comunicação.

A interação fez-se notar entre convidados e público, porém, não foi só no auditório que houve partilha de informação, pois pelo segundo ano consecutivo, as Jornadas da Comunicação tiveram uma redação multiplataforma.

O diretor do curso de Jornalismo e Comunicação sublinhou a importância da mesma, “os alunos têm assim a possibilidade de trabalhar e de ter experiência prática na cobertura das Jornadas da Comunicação. Aqui têm a oportunidade de fazer trabalhos jornalísticos em situações reais e até sob alguma pressão”.

Ana Bruno e Amanda Rosa, alunas de 1º ano, realçaram que este é o primeiro contacto com a profissão. “Dá-nos uma luz do que é ser jornalista e é muito positivo já termos peças com as nossas assinaturas”, disse Ana Bruno.

Bárbara Pires, aluna de 2º ano, não teve dúvidas quando questionada sobre o trabalho desenvolvido na redação: “Tem sido uma excelente experiência para mim e para os meus colegas”.

Entre microfones, câmaras e gravadores, professores e alunos do curso, trabalharam em conjunto, de forma a fazer chegar o evento a um auditório maior. Para isso realizaram entrevistas, escreveram notícias, tiraram fotografias, editaram sons e imagens, montaram noticiários de rádio e ainda realizaram peças de televisão, posteriormente publicadas no site do curso. Além do que foi referido anteriormente, docentes e não docentes cobriram o evento através das redes sociais. Diogo Santos, aluno de 2º ano, destacou a importância da redação para o futuro e o bom ambiente vivido entre colegas e docentes, neste que foi um trabalho em equipa.

Para quem não conseguiu marcar presença e os quilómetros foram um obstáculo, a redação online foi para alguns o caminho mais curto para chegar até às XXII Jornadas da Comunicação, pois bastava um clique para se informarem sobre o evento.  Exemplo disso foi Paulo Borralho, antigo aluno da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais que de longe se manteve por perto. “Tendo eu feito parte da comissão organizadora das Jornadas, noutros tempos, é com orgulho que vejo que continuam a cativar o público. Dá para perceber isso devido a esta nova forma de por um lado poder seguir em direto aos debates nas redes sociais, e por outro poder peças sobre os acontecimentos. Para mim que neste momento estou longe, é uma forma de poder continuar a seguir as Jornadas da Comunicação”.

Por agora os gravadores e os microfones desligaram, as câmaras deixaram de captar e os disparos dos flashes terminaram, contudo, o foco já está direcionado para as XXIII Jornadas da Comunicação.

 

Autora: Ana Machado

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