Um olhar sobre a comunicação de crise

No final do primeiro dia das XXI Jornadas da Comunicação, o tema em debate foi “Comunicação de crise – Estratégias de comunicação online”, moderado pela aluna do 3º ano Margarida Lobato e que contou com a presença de Uriel Oliveira, vice-presidente da empresa Cision e de Fábio Duarte, aluno do 3º ano do curso de Jornalismo e Comunicação, perfil de comunicação.

O estudante abriu o debate e, numa breve apresentação, explicou ao público presente a crise em questão e em que consiste, as suas causas e eventuais consequências. De seguida, Uriel apresentou a sua empresa, a qual conta com cerca de 30 anos de experiência a nível nacional na criação de serviços e software.

Apesar do tema central ser a crise na comunicação, a reputação das empresas acabou por se tornar protagonista do debate por ser uma das principais consequências do trabalho das organizações, comparada a um baralho de cartas por Fábio Duarte: “leva tempo a construir e basta uma falha para derrubar a reputação/trabalho realizado”. O nosso interveniente Uriel sublinhou que “O bem mais precioso das empresas é a sua reputação.”

Relativamente à crise, Uriel afirmou que é necessário um plano para a prevenir e, citando as suas palavras “Não ter um plano de crise é uma fragilidade”. O nosso convidado disse também que “Qualquer empresa está sujeita à crise, mas nem todas estão preparadas”. Para que o pior seja evitado, as organizações têm de ter um conhecimento aprofundado sobre as suas próprias fraquezas e traçar um plano: “Conhecer as vulnerabilidades da organização. Têm de ser montadas estratégias. Estudam-se as pessoas e a equipa que vai tratar a crise”, disse Uriel. “Os porta-vozes sabem o que dizer e o que não dizer”, acrescentou.

 

Autores: Rafael Domingues, José Antunes e Carla Cordeiro

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