Escola Superior de Tecnologia e Gestão cria “Ano da Investigação”

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre lançou o “Ano da Investigação” com o objetivo de criar uma imagem mais forte no exterior para que a procura por parte das empresas aumente.

Nos últimos três anos, a ESTG de Portalegre realizou um estudo no sentido de perceber o que é fundamental para uma instituição de ensino superior, neste caso, um politécnico. A partir do estudo perceberam a necessidade de criar uma lógica de proximidade para com as empresas da região.

Ao longo dos últimos três anos, procuraram saber quais as suas limitações no sentido de as melhorar, focando-se em três aspetos que consideram essenciais: Internacionalização, Profissionalização e Investigação.

O pilar deste ano, como refere Paulo Brito, diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, foi o da Investigação. Paulo Brito considera que “a investigação não se faz de forma individual”, ainda que se tenham muitas ideias, mas são sempre necessárias equipas de trabalho que as coloquem em prática. Cada vez mais, a investigação carece de projetos interdisciplinares.

Embora a investigação seja o terceiro pilar deste projeto, os anteriores (Internacionalização e profissionalização) “foram os verdadeiros impulsionadores para chegarmos até aqui”, refere Paulo Brito que lembra que o “Ano da Internacionalização” foi implementado há dois anos.

Como resultado do estudo realizado, surgiu a proposta de mestrado integralmente em língua inglesa, aumento do fluxo de estudantes estrangeiros e de candidaturas de projetos com entidades internacionais.

Após a obtenção de “tão bons resultados”, no ano passado foi implementado o “Ano da Profissionalização” que consiste em assumir a sua vertente mais politécnica.

Para o “Ano da Investigação” a ideia é fazer uma seleção de áreas/projetos que podem realmente desenvolver com qualidade. A Bioenergia é uma das apostas da escola e que tem dado bons frutos, mas esta não é a única área existente.

Apesar de considerar estes três pilares muito funcionais e produtivos, o diretor da ESTG acredita que este é apenas o começar de uma etapa que trará à escola muitos mais pilares que a farão funcionar de forma cada vez mais eficaz.

 

Autor: Rute Azevedo

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