A organização das Jornadas da Comunicação

As Jornadas de Comunicação do Instituto Politécnico Portalegre são tradicionalmente organizadas por estudantes, e por isso é necessário que as suas vozes sejam ouvidas quando falamos sobre o evento.

Sobre a organização, a Presidente da XXVIII edição das Jornadas, Joana Grilo afirmou: “tivemos seis meses de trabalho, desde outubro até agora, nos reuníamos na escola todas as terças-feiras, às nove da noite. Durante a época das férias, em fevereiro, nos reuníamos via zoom. Estamos divididos em grupos, cada um deles responsáveis por um debate, e nós da direção somos responsáveis pelos workshops e pela parte logística. O departamento de comunicação é responsável pelas redes sociais, na parte da comunicação do evento”.

Quanto aos temas escolhidos para esta edição, Joana Grilo disse: “Este ano tentamos trazer temas atuais, nomeadamente o da inteligência artificial, o deserto de notícias, a política, o desporto em modalidades além do futebol, e o papel das mulheres. São temas atuais e relevantes, e os convidados estão bem integrados nos painéis em que pertencem.”

Foram entrevistados também três membros da organização. Pedro Carvalho destacou: “em primeiro lugar é importante que os convidados aceitem os nossos convites, e depois é necessária uma boa dinâmica entre os organizadores do evento. Os grupos precisam funcionar como um todo para conseguirmos contacto com os convidados”. Márcia Manteiga sublinhou: “Na minha opinião, o aspeto mais importante das jornadas é o trabalho em grupo”. André adicionou: “é importante termos calma, foco e estudar bem os temas para organizar a logística, os debates e workshops”.

Ao serem questionados a respeito do que mais gostavam na organização das jornadas, os entrevistados responderam que valorizam o convívio entre os organizadores, a relação que se constrói com os convidados, e o desempenho de funções que terão mais tarde nas áreas de Jornalismo e Comunicação.

Sobre o que diferencia a XXVIII edição das anteriores, Pedro respondeu: “Essa edição tem muitas coisas diferentes, desde já a zona das entrevistas é uma parte inédita, que a comissão foi se lembrando. Tivemos também o repórter digital, que andou a fazer perguntas ao público, começando na plateia e os demais”, e Márcia referiu que “apesar de não ter estado presente nas outras edições, creio que essa edição, em particular, traz temas que não foram tratados anteriormente, como o tema da inteligência artificial. E também, o debate em que sou colaboradora, <ecos de silêncio no jornalismo> que retrata temas como órgãos de comunicação locais e os problemas que têm.”

Estes aspetos permitem que as Jornadas da Comunicação superem a qualidade do evento ano após ano, embora, segundo Joana Grilo, a pressão para realizar um evento inovador aumenta a cada edição, e por isso é tão necessário a realização de um bom trabalho por parte da equipa organizadora.

 

Autores: Bianca Semedo, Camille Vizzoni, Catarina Novo, Emmily Gomes e Filipe Trindade

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