Consciência e responsabilidade mediática marcou o último debate

As origens alentejanas deram o mote ao debate sobre a consciencialização e responsabilidade mediática que contou com a presença de Carla Fino, jornalista da radio Renascença e Samuel Mateus, professor da Universidade da Madeira.

O papel do jornalista nos meios de comunicação social e a dificuldade que enfrentam em relação às redes socais marcou a discussão do dia. Carla Fino sublinhou que “as redes sociais desafiam-nos todos os dias a procurar aquilo que é a informação verdadeira.” Já Samuel Mateus referiu que “se não tivermos meios de comunicação fortes toda a sociedade, a cidadania perece. Fica vulnerável.”

“O jornalismo hoje está a tornar-se vertiginoso. E ser o primeiro hoje, já não é ser o primeiro a dar a notícia”, lembrou Samuel Mateus tocando no facto de haver cada vez mais rapidez para tentar ser o primeiro a chegar ao local e a divulgar o acontecimento. No seguimento desta questão foi referido o combate à desinformação e o desafio que se submete à verificação de fontes fidedignas, Carla Fino afirmou que “o desafio neste momento é constante face aquilo que é a atualidade, procurando dar sempre o valor de verdade.”

Ser jornalista é ser um agente da construção social da realidade, sendo esta a principal conclusão desta conversa.

 

Autoras: Catarina Saldanha, Daniela Domingues, Madalena Batista e Marta Marques

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