Portalegre Jazz Fest traz artistas internacionais à cidade

Este fim de semana o jazz sobe ao palco do CAEP. Tal como em 2018, o 16.º Portalegre Jazz Fest irá decorrer num só fim-de-semana e a organização espera mais público do que no ano passado. Joaquim Ribeiro, diretor artístico do CAEP, refere que o “programa é apelativo”, e destaca o “cabeça de cartaz” Marc Ribot, guitarrista de jazz.

Esta aposta em nomes internacionais não é novidade. Segundo o responsável, “o festival tem trazido sempre grandes nomes do panorama jazzístico”. Em 2018, o escolhido foi o guitarrista norte-americano Bill Frisell. Este ano, a organização optou por escolher Marc Ribot, um artista que, na opinião de Joaquim Ribeiro, é um “nome incontornável do mundo jazzístico internacional”, algo que “acaba por ser uma referência extra no festival”.

Além do músico norte-americano, há mais concertos de artistas internacionais  em cartaz.. O trio de Hedvig Mollestad, norueguesa, apresenta-se com sons mais próximos do jazz de fusão, havendo ainda espaço para “um jazz mais enérgico” com o quarteto de Caterina Pallazzi. Há também lugar para a música nacional, com o novo projeto do músico Carlos Bica.

À música juntam-se outras atividades como a “já tradicional feira do disco e a mostra de produtos regionais”.  O quarteto feminino Hearth  “vai aproveitar a sua presença em Portalegre para as gravações do seu novo trabalho”.

Também as jam sessions são outra novidade. Estas sessões irão decorrer na Akademia Jazz, um espaço inaugurado há alguns meses e que se procurou aliar a esta edição do festival. De acordo com Joaquim Ribeiro “vai ser uma espécie de aperitivo para os concertos da noite, e será um espaço onde haverá música ao vivo”, antes dos concertos no CAEP.

A organização destaca o cuidado que houve com a igualdade de género dos artistas convidados. Joaquim Ribeiro afirma ter sido “uma aposta este ano”. O responsável acrescenta: “Existem, atualmente, no panorama jazzístico, bastantes intérpretes femininos de altíssima qualidade, algo que pode ser comprovado ao assistir aos concertos”.

Autor: Rui Godinho

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