Da pirataria à legalização das rádios

Em 1989 começaram a emitir legalmente, após a lei publicada em 1988.  30 anos depois ainda há problemas que persistem, porém, existem pontos que se diferenciam em relação às rádios de hoje em dia.

“Continuam a ter um caracter de proximidade, mas por outro lado a liberdade de informar está mais condicionada. A liberdade de desenvolver aquele ou o outro programa também, visto que há compromissos que têm que ser assumidos, até do ponto de vista financeiro”, referiu Abílio Amiguinho, professor coordenador da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais.

Acrescentando ainda, “a legalização chegou em boa hora, pois o que acontece é que havia rádios cujas frequências se sobrepunham umas em cima das outras, invadindo assim, as emissões dos outros. Do modo como se trabalhava, era necessário colocar o profissionalismo”.

Embora este meio de comunicação desempenhe um papel importante na arte do informar, um constrangimento que a maior parte das rádios atravessa, é a falta de financiamento, o que faz com que sejam precisas encontrar soluções, ou seja, o que acontece neste momento é que muitas das vezes recorrem a áudios de TV”, afirmou Madalena Queirós, jornalista da extinta CM Rádio.

O “boom” dos rádios piratas surge com a democracia e com objetivo de dar voz às populações locais, bem como, marcar posição junto do poder político.

Autores: Inês Cândido, Ana Machado e Laura Cabral

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