“Jornalismo não são só notícias”

Realizou-se, esta terça-feira, um debate sobre o impacto das redes sociais no jornalismo. Estiveram presentes no auditório da ESECS os jornalistas Bruno Mourão, João Oliveira, Miguel Crespo e Elisabete Tavares. Todos consideram que o surgimento das redes sociais levou à adaptação da forma de veicular a notícia.

Bruno Mourão, jornalista freelancer, reforçou que “atualmente, mede-se o sucesso pelo número de visualizações” e sublinhou que um profissional da área da comunicação pode ser bom naquilo que faz, no entanto, se não tiver um público é o mesmo que não existir.

Se por um lado, as redes sociais facilitam a transmissão de informação, por outro vieram pôr em causa a sua veracidade. Elisabete Tavares, jornalista do Dinheiro Vivo, afirmou “o que é verdade agora pode não ser daqui a dez minutos”.

A temática das Fake News não foi esquecida. Foi realçado o importante papel do público na partilha de informações que por vezes são superficiais e nem sempre estão corretas.

Miguel Crespo, professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, comparou as redes sociais a um megafone, transmitindo a ideia de que na atualidade todos têm a oportunidade de fazer “ecoar” a sua voz no mundo.

 

Autores: Amanda Rosa, Ana Machado, Maria Nogueira e Sofia Costa

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