Os estudantes das escolas do IPP provenientes de outras localidades queixam-se da dificuldade em encontrar casa para arrendar a preços razoáveis, chegando a ter de pagar entre 150 a 200 euros mensais, valores que os alunos dizem não conseguir suportar.

Com o arranque do ano letivo 2018/2019, os alunos que foram colocados nas escolas do IPP e que não conseguem alojamento na residência de estudantes, veem-se obrigados a ter de alugar uma casa na cidade. E é aí que começam os problemas. “As rendas são bastante altas e as casas são bastante afastadas das escolas”, diz Beatriz Duarte, aluna do curso de Gestão, da Escola Superior de Gestão e Tecnologia (ESTG).

“Apercebi-me de situações onde a renda que é pedida não compensa, de todo, as condições que são dadas aos estudantes”, confessa a aluna. Mariana Rio é outra estudante da ESTG que teve de procurar casa em Portalegre. As queixas da estudante vão no mesmo sentido: preços altos tendo em conta a distância da escola e as condições da habitação. Para Mariana Rio seria importante se o IPP pudesse auxiliar nesta matéria. “O IPP deveria ajudar as pessoas que alugam casas antigas, de modo a arranjar formas de melhorar as condições”, sugere.

Diferente é a experiência de Rui Godinho, aluno do curso de Jornalismo e Comunicação da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) “não tive dificuldade, uma vez que o primeiro sítio a que me dirigi, nessa procura, foi a escola”.

A Associação de Estudantes do IPP tem um programa onde permite auxiliar alunos na procura de casa.

Autor: Bárbara Pires