As Jornadas pelo olhar do público

Decorreu na tarde de ontem, dia 16, um workshop de fotojornalismo no auditório da Escola Superior de Ciências Sociais (ESECS). Falámos com o público para saber a sua visão sobre o evento.

Teresa Oliveira, professora de Jornalismo e Comunicação das unidades curriculares de língua portuguesa, semiótica textual e língua e cultura portuguesa, sublinhou a importância das Jornadas e salientou que “gostei muito de ouvir o Vítor Mota, que já foi meu aluno, é sempre bom ter ex-alunos que depois de ganharem a sua experiência nos vêm contar aquilo que fazem. O Vítor é fantástico, há mais de 20 anos que trabalha na área, é um verdadeiro apaixonado e foi muito interessante ele vir-nos explicar o seu trabalho, como faz, dar dicas, achei muito interessante.” Teresa destacou que “a explicação das fotografias, foi o momento mais marcante.”

As Jornadas são uma tradição desta instituição, a partilha de experiências é importante na formação dos alunos. Assim, perguntámos à professora se o workshop das Jornadas os enriquece, “Acho que sim, sempre. O contacto com quem está no terreno, os profissionais do jornalismo e da comunicação, acho que isto é fundamental, eu gosto sempre que venham antigos alunos e nós temos muitos.”

Por fim, Teresa Oliveira sugeriu um tema para futuras atividades, “Eu lembro-me das jornadas, das que foram mais marcantes, de jornalismo de guerra, como o José Milhazes a contar como é que foi a experiência ao vivo. Foi daquelas sessões em que chegou a hora de almoço e as pessoas não saíam daqui (risos), passava muito do horário e continuávamos aqui. Ouvimos situações dramáticas, colegas que faleceram ao lado deles, as dificuldades, os subornos para conseguirem chegar a algum sítio, para se conseguirem salvar, de facto, foi dos momentos mais marcantes que tivemos e acho que é sempre bom.”

Sara Oliveira, aluna de jornalismo e comunicação do Politécnico de Portalegre seguiu atentamente o workshop e no fim respondeu a algumas questões que lhe foram colocadas. Perguntámos o que achou da iniciativa, “Foi muito interessante ver a perspetiva de um repórter-fotográfico, porque é um lado do jornalismo que nós não vemos tanto.”  Destacou também o momento mais marcante, “foram as fotografias, ele a contar as histórias, é algo que não sabemos tanto, não ouvimos falar.”

Todos os alunos concordaram que a iniciativa foi bem-sucedida.

 

Autores: Mariana Pinho, Tiago Neves

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