Na impossibilidade de ser realizada uma cerimónia presencial, devido à pandemia da covid-19, as comemorações dos 25 anos dos cursos de Jornalismo e Comunicação e Turismo foram encerradas por videoconferência. Quinta-feira, dia 28, pelas 11 horas, juntaram-se cerca de 70 pessoas, via zoom, para assistir à conferência sobre Comunicação em tempo da Covid-19”.

Fernando Rebola, diretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, iniciou a a conferência digital “que juntou uma jornalista, Joana Petiz, uma especialista em comunicação de turismo, Ana Serafim, e Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

Joana Petiz reforçou a facilidade de comunicação permitida pela tecnologia atual, mas afirma a dificuldade em “desligar do trabalho” pelo mesmo motivo. A subdiretora do jornal Dinheiro Vivo afirmou que “o jornalismo está a viver uma época particularmente relevante – esfumaram-se as barreiras que existem na comunicação, e nasce um jornalismo diferente e mais cuidadoso”. Concluiu que existe a necessidade de “resistência ao click da desinformação”, nos tempos atuais.

Ceia da Silva esclareceu que a prioridade no Alentejo é a segurança sanitária no turismo, uma vez que “o turista só se irá deslocar para locais onde se sentir minimamente seguro”, diz. A preocupação pela promoção do mercado interno também é relevante, e Ceia da Silva reforça a ideia de que “o jornalismo é importante aqui”. O Presidente da Entidade Regional de Turismo diz que tudo está em fase de abertura e recuperação gradual, mas que o Alentejo como região tem “boa competitividade, espaço, horizonte e tranquilidade”. E garante que a hotelaria do Alentejo está preparada para uma possível segunda vaga da pandemia. E concluiu que os cursos de Turismo devem integrar noções sobre questões sanitárias.

Ana Serafim, responsável pela comunicação do Grupo Vila Galé, esclarece que só 5 dos 27 hotéis nacionais ficaram abertos, para ajuda dos profissionais e dos hóspedes isolados: “A nossa linha de comunicação consistia na divulgação de mensagens de esperança”, referiu. Na próxima semana irão reabrir 11 hotéis e a recuperação do prejuízo passará por mais serviços e ofertas, pois “aquilo que temos previsto é uma estabilidade de preço”, conclui.

Autor: Filipa Pereira