Conceito de “Redes Culturais” em debate na ESECS

O auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Portalegre recebeu na passada sexta-feira, dia 12, Manuel Gama, investigador, na última palestra do laboratório “2CN-CLab”, em Portugal, que este ano correu cidades como Lisboa, Évora, Beja e também Bragança. No fim do mês o projeto continua no Brasil.

O investigador do Centro de Estudo de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho é responsável pelo “2CN-Clab” que ganhou vida em 2016. Manuel Gama esclareceu o que se pretende com a iniciativa: “Promover a construção crítica e construtiva sobre as redes culturais”.

Os debates fazem parte do projeto de pós-doutoramento “Redes de Cooperação Cultural Transnacionais: Portugal Europeu, lusófono e ibero-americano”. Em Portalegre contou com a presença dos alunos dos cursos de Jornalismo e Comunicação e de Turismo.

A partir da questão “De que falamos quando falamos de redes culturais?” os participantes foram desempenhando pequenas tarefas, e intervindo de forma ativa num debate em torno do tema. Palavras como “meios de comunicação”, “partilha”, “experiência”, “ligação”, “comunidade” e “informação” foram dando mote a uma troca ativa de ideias e sobre o conceito de redes culturais.

Manuel Gama afirmou que os objetivos do “foram completamente cumpridos”: “Pensamos que são lançadas sementes para vocês pesquisarem outras coisas sobre estas temáticas”.

Em jeito de balanço, o investigador referiu que “as palestras deste ano, em Portugal, foram positivas” pois chegaram a “alunos de graduação, licenciatura, mestrado, doutoramento, alunos de diferentes setores culturais e também e alunos de áreas fora do setor cultural”. No fundo, explica,  o que se pretende é motivar uma partilha de ideias,  e para isso a metodologia que usa tem-se mostrado eficaz: “Estimula e  permite que a participação dos alunos seja muito ativa”.

Com este projeto de pós-doutoramento, alunos de várias áreas, têm sido motivados a participar: “Pretendo que não tenham problemas em falar, porque tudo o que dizem é valorizado e que serve para a construção de mais conhecimento”.

João Silva, aluno de primeiro ano do curso de Turismo, afirmou ter gostado da palestra, já que foi muito diferente do que é costume. O orador não falou muito, as ideias foram apresentadas a partir da participação do público.

Autor: Mariana Cortez

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