Festival de balões de ar quente move instituições de solidariedade 

À medida que o ar quente vai enchendo os enormes balões coloridos, quem espera na fila vai sentindo um nervoso miudinho enquanto aguarda pela sua vez para experimentar uma viagem diferente. “Com muito medo fui, mas lá em cima perdi o medo”, desabafou Maria Idémia, representante da Associação de Spina Bífida e Hidrocefalia Portuguesa (ASBIHP), a instituição que este ano beneficiou da ação de solidariedade do Festival Internacional de Balões de Ar Quente que mais um ano encheu o céu alentejano de muita cor.

Maria Idémia não tem dúvidas de que voltaria a entrar num balão de ar quente. Porque há razões que justificam tudo. “É esta instituição que me faz mover montanhas, há 3 anos, por crianças deficientes onde tenho lá a minha filha, o meu genro e mais, crianças afetadas Spina Bífida”, explicou.

Quem quis ver o Alentejo de uma forma diferente e ajudar as instituições, recebeu um voucher solidário por um preço simbólico e muito inferior ao valor de um passeio de balão.

 

No início eram apenas 10 balões, mas este ano a organização já conseguiu chegar à meia centena, vindos de França, Espanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Inglaterra, para além dos portugueses. Sempre com dois objetivos: promover a atividade e ajudar instituições como os bombeiros e a ASBIHP.

 

“Este evento foi criado para trazer pessoas ao Alentejo e dar a conhecer o balonismo como uma atividade turística em Portugal”, refere Maria Soares, membro da organização do festival. Começou por ser realizado em Fronteira que não quis ficar de fora nesta 21ª edição, sendo lá que se localiza a sede da primeira escola de pilotos de Balonismo em Portugal. Alter do chão, Monforte e Ponte de Sor foram outros concelhos que quiseram contribuir para esta causa.

 

Auto: Carla Cordeiro

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