“Cyberbullying”, “sustentabilidade”, “comunicar a uma nova geração” e as “fragilidades em apresentações em público” foram os temas abordados pelos alunos de segundo ano de Jornalismo e Comunicação (JC), na vertente de Comunicação Organizacional, num workshop realizado no âmbito do quarto dia das Jornadas da Comunicação.

“As consequências do Cyberbullying passam por baixo da mesa, são silenciosas” começou por referir Mariana Roque, aluna do 2ª ano do curso de JC, na apresentação da temática. Auxiliados por um produto visual com as suas caras, mostraram que em tempos de pandemia este fenómeno aumentou, devido à sociedade residir atrás do ecrã. Destacaram que as vítimas ficam marcadas para a vida, o que pode levar ao isolamento social, ou, no pior dos casos, ao suicídio. 

Na apresentação do trabalho sobre a “sustentabilidade”, cujo objetivo foi perceber o interesse das pessoas pela reciclagem, os resultados não foram os esperados pelos alunos. Francisco Tomé, aluno de 2ª ano de JC disse que “ou as pessoas não querem saber, ou não querem responder, ou não têm informações sobre o tema”.

Numa abordagem mais teórica, seguiu-se a problemática de “comunicar a uma nova geração”. Apresentada com o suporte de conceitos, contou com a opinião, revelada pelos alunos, de dois professores, Joana Godinho, professora de música e António Jorge, de Português. Procuraram perceber as duas abordagens educativas. Enquanto que o docente prefere seguir o plano da aula, a professora de música privilegia a interação com os alunos, alterando o plano e resumindo mais a matéria. João Sabóia, aluno de 2ª ano de JC, termina salientando que “a educação não acompanha a evolução tanto quanto a saúde e a tecnologia”.

Outra das exposições feitas foi acerca das “fragilidades de falar em público”. Susana Trindade, aluna de 2ª ano de JC, afirmou que “falar em público tem um objetivo, passar a mensagem”. Foram utilizados dois inquéritos junto dos alunos e no Facebook como forma de para corroborar o tema da apresentação. Os resultados foram abrangentes, ansiedade foi o sentimento que mais se destacou. No entanto, defenderam os alunos, há limitações na arte de comunicar pois a maioria das pessoas sente-se inibida.

Autores: Mariana Pinho, Tiago Neves e João Santo