ESE volta a ter Associação de Estudantes

Os alunos da ESEP vão voltar a ter Associação de Estudantes ainda antes da interrupção para o Natal. As eleições estão marcadas para 3 de Dezembro.

A Escola Superior de Educação vai voltar a ter uma Associação de Estudantes, pondo assim fim a um interregno que já dura há cerca de oito meses. Os alunos serão chamados às urnas na próxima quinta-feira e o novo elenco associativo deverá entrar em funções até ao Natal.

A ESE está sem Associação de Estudantes desde Março devido a um conjunto de dívidas que têm inviabilizado a constituição daquela estrutura estudantil. No dia 18 de Novembro, os alunos foram convocados para uma Assembleia Geral de Alunos (AGA) para esclarecer dúvidas e para dar início à formação das listas o que aconteceu até ao passado dia 25 de Novembro. No dia seguinte teve início a campanha eleitoral que decorre até terça-feira.

Da mesa da Assembleia fizeram parte Diogo Figueira, ex-presidente, Cláudia Leitão, Presidente da AGA, Guilherme Trindade e Rita Augusto, membros da última AE. Com fraca audiência, os elementos da mesa mostraram o seu desagrado pelo facto dos alunos não se interessarem por assuntos que lhes dizem respeito.
Os estudantes que estiveram presentes colocaram dúvidas que incidiram sobretudo nas dívidas da anterior AE, a principal razão para o período sem Associação de Estudantes na ESE. Diogo Figueira referiu que há uma dívida de cerca de 11 mil euros, mas que começou por ser de cerca de 8 mil euros; uma outra de 500 euros com o Mercado Municipal de Portalegre e outra de 200€ com o snack-bar “2em1”.

Os alunos foram ainda informados de que havia uma outra dívida que rondavam os 5 mil euros com a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), no entanto, feitos os cálculos, ficaram a saber que não existe dívida da parte da AE da ESE com a da ESTG, mas sim uma da ESTG com a da ESE, entre os 500€ e os 1000€. Este caso encontra-se em tribunal para se apurar as causas destas dívidas, por parte da Associação de Estudantes presidida por Andreia Assunção. Neste momento os subsídios e as contas da AE estão congeladas.
A nova AE que entrar em funções terá que continuar com as dívidas por resolver. Guilherme Trindade afirma que “a melhor opção seria criar uma Associação de raiz”, o que implicaria mudar de nome, mas permitiria entrar em plenas funções sem a preocupação com as dívidas anteriores.