Bombeiros preocupados com desabamento do armazém incendiado

Os prejuízos do armazém que ardeu, no início desta semana em Portalegre, podem chegar aos 50 mil euros. O perigo agora é o desabamento de um edifício que tem mais de 50 anos e que está situado numa zona de risco, de acordo com os bombeiros.

Os bombeiros de Portalegre estão preocupados com o desabamento de parte do armazém de materiais eléctricos, com mais de 50 anos, que ardeu no início da semana na zona histórica de Portalegre.

O armazém, propriedade de António Trindade ardeu, tendo mesmo desabado o tecto do primeiro andar. Apesar de terem controlado o incêndio em poucos minutos, os bombeiros têm agora que se preocupar com o desabamento total do edifício pois trata-se "edifico antigo e desabou o telhado do primeiro andar", refere o 2º comandante dos Bombeiros Voluntários de Portalegre.

Este incêndio coloca a zona que envolve a ESEP em risco. "Esta zona não está bem segura porque há ainda um trabalho de rescaldo longo, minucioso que tem de ser feito para declarar esta zona livre de perigo”.
A prioridade é agora segurar a estrutura do edifício.

Não houve vítimas

Apesar do aparato não há vitimas a lamentar, isto porque não se encontrava ninguém dentro do edifício. Os danos materiais podem ascender a cerca de 50 mil euros, valor total do material contido dentro do armazém.

“É um prejuízo grande e as chatices que isto dá”, lamenta António Pereira, arrendatário do aramazém. A consequência imediata para este arrendatário será a transferência do armazém para outro lugar mais seguro na cidade, pois para os Bombeiros Voluntários de Portalegre a zona histórica da cidade é uma zona de risco.

“Esta é uma zona da cidade que desde sempre nos tem manifestado a nossa preocupação porque tem uma série de edifícios públicos e por ser uma zona relativamente antiga, é uma zona que nós conhecemos bem e isto leva a que a nossa primeira resposta seja uma resposta extremamente agressiva no sentido de confinar o fogo rapidamente”.

Um incêndio com causas ainda por apurar, mas que na opinião de António Pereira poderá ter tido origem num curto-circuito.