Jornadas da Comunicação debatem papel dos jornalistas portalegrenses

Um encontro com jornalistas de guerra. Um debate sobre o papel dos jornalistas oriundos de Portalegre. Um tributo a Artur Agostinho e mais três debates temáticos. Está apresentada a IX edição das Jornadas da Comunicação da ESEP. Começam segunda-feira.

Um debate inédito acerca do papel e carreira de alguns jornalistas oriundos de Portalegre, que exercem a profissão na comunicação social nacional, é um dos principais pontos do programa da IX edição das Jornadas da Comunicação promovidas pelos alunos do curso de Jornalismo e Comunicação da ESEP e que decorrem entre os dias 14 e 17 de Março.

Com este debate a organização pretende "ir ao encontro das ambições e oportunidades que existem ou não nos órgãos de comunicação social".

Discutir as oportunidades dos estudantes do interior em relação aos que estudam em Lisboa e determinar as diferenças entre o ensino do jornalismo em localidades como Portalegre e a capital do país são questões que a organização pretende colocar em cima da mesa de debate.

O programa das IX Jornadas da Comunicação inclui ainda mais três debates: "Empresas: Imagem ou Marca. O que está em causa?",

"Jornalismo Desportivo" e "Poder das Imagens no Jornalismo".

Depois da experiência do ano passado, a organização volta, nesta edição, a atribuir um tributo a uma personalidade que considera ter desempenhado um papel importante no jornalismo em Portugal.

Depois de Adelino Gomes, os alunos do curso de Jornalismo vão este ano homenagear a carreira de Artur Agostinho.

A IX edição das Jornadas têm ainda uma novidade: a realização de um encontro com jornalistas que exercem a sua profissão em cenários de guerra.

"Um encontro que pretende informar, que reúne jornalistas, operadores de câmara e fotojornalistas de guerra. Aqueles que pisaram o chão de vários países em plenos conflitos civis, militares e guerras", explicam os alunos.

"Será assim uma oportunidade para ouvirmos as histórias destes protagonistas, as suas opiniões, e saber, afinal, quanto vale uma imagem, uma reportagem ou uma notícia de guerra?", conclui a organização.