Agentes da PSP de Portalegre estão sem médico desde Março

Há três meses que os efectivos da PSP de Portalegre estão sem médico. A situação está, segundo o comandante da esquadra, a ser resolvida. Até lá, juntas médicas ou exames terão de ser feitos em Elvas.

Desde Março que os agentes da PSP de Portalegre estão sem médico. O comissário da esquadra garante que já há interessados em ocupar a vaga, mas até lá os cerca de 90 efectivos aguardam pela contratação de um novo profissional.

O que se passa é que o contrato do médico que estava ao serviço do comando de Portalegre, contratado por avença, terminou no final de Fevereiro.

“Todos os comandos da PSP têm um médico. Nós também tínhamos um, mas por motivos de ordem pessoal o médico, que estava ao serviço do comando de Portalegre, não demonstrou disponibilidade em continuar”, confirma o comissário da PSP de Portalegre, António Belo, salientando que, desde essa altura que foram tomados todos os procedimentos com vista a solucionar o problema.

Relativamente à notícia, avançada recentemente pelo jornal Correio da Manhã, e que dava conta de que alguns agentes já tinham sido alvo de processos disciplinares lançados pelo comando da PSP portalegrense, pelo facto de não terem justificado as faltas atempadamente, o comissário desmente classificando-a de “desactualizada” e “revela aspectos que não são verdadeiros”, clarifica António Belo.

Negociações em aberto

Em alternativa à falta de médico no posto da PSP de Portalegre, o comissário assegura que “os agentes que necessitem de fazer exames, solicitar juntas médicas, podem sempre recorrer aos serviços de saúde prestados pelo médico ao serviço da PSP de Elvas”.

Confrontado com a demora do preenchimento da vaga, António Belo, diz que tal se deve ao facto de não ser "fácil encontramos, por vezes, pessoas dispostas a trabalhar nesta região do país”, esclarece.

Na sua opinião, a situação estará resolvida dentro em breve. Isto porque, adiantou, “há pouco tempo tivemos conhecimento que há um médico de Portalegre interessado em preencher a vaga”. E, acrescentou: ”De imediato, aproxiamdamente uma semana a divisão nacional da PSP foi posta ao corrente do sucedido. Neste momento, estamos a aguardar uma resposta favorável, para que a normalidade se recomponha”.