ESEP sem casos suspeitos de gripe A

Em Julho, o governo português decretou planos de contingência de prevenção contra a gripe A para todos os estabelecimentos de ensino. A Escola Superior de Educação de Portalegre não é excepção. Há desinfectantes espalhados pelo edifício, uma sala de isolamento e folhetos informativos. Até à data ainda não houve casos suspeitos.

O plano de contingência do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) está em vigor desde o início de Setembro não se tendo registado, até à data, qualquer caso suspeito.

O plano foi aprovado cinco meses após ter sido registado o primeiro caso em Portugal, mas Carlos Silva, responsável pelo Plano de Acção de Prevenção da Pandemia Gripe A por Vírus H1N1 na ESEP, entende que está dentro do prazo previsto.

“A gripe A chegou a Portugal no início do Verão, o que coincidiu com as férias lectivas de todas as unidades orgânicas do instituto. O movimento diminuiu, tornando-se quase nulo. Por isso mesmo decidimos, tanto o grupo de trabalho de segurança contra incêndios como a própria gestão do IPP, o Dr. Joaquim Mourato, que durante as férias fizéssemos com calma e sem precipitações, o plano de contingência e o plano de acção.”

O passo seguinte foi o de garantir que tudo estaria a postos no início do ano lectivo. “Já que as aulas iam começar em finais de Setembro, dava-nos espaço de manobra para fazermos as coisas como deve ser. Fizemos o plano de contingência, o plano de acção e comprámos também os desinfectantes para todas as unidades orgânicas e edifícios de residência de estudantes”, explica Carlos Silva.

No dia de arranque das aulas, foram colocados à disposição dos alunos, professores e funcionários dois doseadores de gel desinfectante, um à entrada da escola e outro no bar.
O responsável pela aplicação do plano na ESEP considera que não se justifica colocar mais doseadores. “Quando vamos ao supermercado, quantos desinfectantes nós encontramos? Nenhum. Quantas pessoas pegam nos carrinhos? Muitas. A Gripe A caiu no exagero dos desinfectantes, das máscaras, das luvas, entre outras coisas.”

Carlos Silva adiantou ainda que no Centro Documental, local muito frequentado por estudantes ao longo do dia, se encontra à disposição de todos, um frasco de álcool etílico, líquido que serve de substituto ao gel desinfectante.
As autoridades de saúde aconselham uma boa higienização das mãos, protecção de boca, olhos e feridas, medidas que qualquer pessoa deve pôr em prática sempre que possível.
Os elementos responsáveis pelo Plano de Acção da ESEP tiveram uma acção de formação de forma a adquirirem uma melhor percepção da funcionalidade do plano. “Todos sabem o que fazer, cada elemento tem um saquinho de plástico que contém duas máscaras e um par de luvas,” diz Carlos Silva.

Como todas as outras unidades orgânicas, a ESEP possui uma sala de isolamento, que funciona junto ao Centro de Novas Oportunidades e que foi escolhida exactamente por garantir um conjunto de características necessárias para o efeito, tais como estar próxima de instalações sanitárias, possuir condições de observação do doente, possuir uma boa ventilação, equipamento de repouso.

Na sala está ainda disponível um EPI- equipamento de protecção individual do qual fazem parte máscaras faciais, luvas de látex descartáveis, toalhetes de solução alcoólica, lenços de papel, telefone, termómetro de testa e doseador de gel desinfectante.

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