Portalegre com menos vítimas nas estradas

Menos seis mortes nas estradas do distrito de Portalegre em comparação com igual período do ano passado segundo a BT local. Ainda assim, as forças policiais prometem vigilância apertada entre o Natal e o Ano Novo.

Portalegre registou este ano menos 66 vítimas nas estradas em relação a igual período do ano passado. Este é um dos números que coloca o distrito do Norte Alentejano no topo da tabela dos distritos com menos sinistralidade rodoviária.

O distrito de Portalegre foi o que assinalou menos casos de sinistralidade rodoviária a nível nacional. Menos 55 feridos ligeiros, menos cinco feridos graves e seis mortos, foram os dados adiantados por José Barbas, sargento da Brigada de Transito de Portalegre que justifica a situação com “uma maior consciencialização por parte dos condutores”, afirma.

A mesma explicação é dada por Samuel Garção, também da brigada de Transito, que acrescenta ainda que “as estradas do distrito não sofreram nenhum tipo de alteração a nível de fluxo rodoviário, logo as justificações só podem ser provenientes das campanhas rodoviárias feitas por nós, entre outras entidades, que levam os condutores a cometer menos infracções”, refere.

Num distrito que, comparativamente ao período homólogo do ano anterior, registou uma redução em todos os indicadores de sinistralidade, nos últimos cinco meses apresenta apenas dois mortos nas estradas.
Apesar dos números serem considerados positivos pelos agentes da brigada de transito de Portalegre, actualmente está a decorrer nas estradas do distrito a campanha de sensibilização “agarre-se à vida”. A operação começou no passado dia 25 e vai terminar no dia sete de Janeiro. “Esta campanha está a traduzir-se num maior número de reforços policiais, e numa maior atenção por parte dos nossos agentes”, explica Samuel Garção.

Em simultâneo com esta campanha, a partir do dia 21 e até ao segundo dia do próximo ano, irá entrar em vigor a operação Natal Ano Novo, a fim de manter a sinistralidade rodoviária reduzida. José Garção avisa que o único ponto que vai diferenciar estas duas campanhas é a tolerância mesmo à mais pequena infracção que vai deixar de existir durante este período.