Jornadas dão tributo a uma rádio que dá notícias on-line

A Rádio Renascença (RR) apostou no mundo do ciberjornalismo o que tem valido vários prémios à rádio. As XX Jornadas da Comunicação atribuíram o Tributo de Jornalismo ao trabalho desenvolvido on-line pela RR. Pedro Rios que só ingressou na RR em 2009, falou da constante e saudável evolução do ciberjornalismo desta rádio que acontece até aos dias de hoje.

O site foi-se tornando uma extensão da rádio e em como determinados conteúdos, como a reportagem, fazem mais sentido quando colocados online, considerando que há material que pode e deve ser disposto tanto online quanto na rádio, enquanto outros são conteúdos mais específicos. E com a exigência que alguns conteúdos da RR vão tendo, existem mini redações que tratam daquelas secções com mais pormenor e rigor, como o caso da internet e vídeo.

Pedro Rios referiu ainda a forma como a RR trabalhou durante os atentados de Paris: “No tipo de situações do estilo dos atentados foca-se o tipo de acontecimentos e esquecem-se as rotinas do dia-a-dia. Há História a acontecer e cabe aos jornalistas documentar a História.”

O convidado referiu ainda uma reportagem feita em 2013 pela jornalista Catarina Santos sobre a crise dos refugiados, na zona da Sicília (Itália). Esta reportagem ganhou o Prémio Gazeta Multimédia e o Prémio de Jornalismo Online que envolveu não só o trabalho da jornalista, mas de toda uma equipa. “O sucesso do projeto é o trabalho e uma aposta na qualidade e não na quantidade”, comentou quando questionado sobre o que daria sucesso a uma reportagem jornalística deste calibre.

Admitindo a influência da Igreja Católica na programação da rádio, Pedro Rios referiu: “O trabalho de um jornalista é dizer sempre a verdade e isso é o que fazemos na RR. Claro que do grupo a RR é a rádio do grupo onde se nota mais o cariz religioso. Isto não muda em nada a forma como damos as notícias, mesmo quando desagradam à Igreja.”