Central de Compostagem vai criar mais de uma centena de postos de trabalho

Foi inaugurada a Central de Compostagem do distrito de Portalegre. O empreendimento irá criar 150 postos de trabalho em 2009.

A garantia dada pelo presidente da administração da Valnor para a criação de mais de uma centena de postos de trabalho em 2009 foi o momento alto da inauguração da Central de Valorização Orgânica que decorreu em Portalegre na última semana.

A central de compostagem da Valnor entrou em funcionamento experimental na primeira semana de Outubro, mas apenas foi inaugurada este mês, numa cerimónia que assinala o arranque da segunda fase de funcionamento, que terá um investimento de 18 milhões de euros, comparticipados pela União Europeia.

“A Central de Compostagem da Valnor é uma fonte de criação de empregos, pois só nesta primeira fase já empregámos 32 funcionários e tudo indica que até 2009 teremos já 150 pessoas empregadas”, explicou Rui Nobre Gonçalves, Presidente do Conselho de Administração da Valnor.
Durante a sessão de abertura da central foi apresentado o Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU), que permitirá à Valnor começar a recolher Resíduos Urbanos Biodegradáveis a partir de 2016.

A empresa é responsável pela gestão, valorização e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos por 19 municípios dos distritos de Portalegre e Santarém. A função da nova central é o tratamento mecânico e biológico dos Resíduos Sólidos Urbanos, transformando-os em fertilizantes naturais que poderão, posteriormente, ser utilizados em agricultura biológica, visando a diminuição de percentagem de resíduos que vão para aterros sanitários. “São produzidos, por ano, cerca de 65 mil toneladas de resíduos urbanos, e esperamos até ao final de 2008 reciclar 8 mil toneladas, e ir diminuindo cada vez mais a os detritos destinados aos aterros”, salientou Rui Gonçalves.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, valorizou a importância de reciclar os resíduos que produzimos. “É importante extrair o máximo valor dos detritos, seja na forma de matéria-prima, seja na forma de energia, e para isso devemos adoptar sistemas de aproveitamento de energias renováveis”, sublinhou o governante.