Portalegre quer acessibilidade para todos

Um conjunto de áreas da cidade de Portalegre foram intervencionadas para se tornarem mais acessíveis a todos. O plano faz parte da Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade.

Tornar a cidade acessível a todos é o grande objectivo do programa Rede de Cidades e Vilas com Mobilidade a que Portalegre, em conjunto com outras 70 localidades, já aderiu e que implicou a reformulação de várias áreas da cidade norte-alentejana.

O plano de intervenção para Portalegre contemplou melhorias nalguns pontos da cidade, sobretudo na zona histórica. A avenida Pio XII, desde a avenida da Liberdade até à Rua 15 de Maio, avenida George Robinson, zonas circundantes à Câmara Municipal, Escolas Superiores, Rua do Comércio e acessos à Praça da República e Praça do Município foram alguns dos locais intervencionados de forma a torná-los acessíveis a todos.

José Polainas, vereador da câmara de Portalegre, refere que a autarquia “aceitou este desafio assumindo o compromisso de progressivamente e com a colaboração técnica da Associação Portuguesa dos Planeadores do Território, tornar a cidade de Portalegre acessível a todos, independentemente da idade, do género ou da capacidade física, todos os cidadãos têm direito à mobilidade e ao acesso à sua cidade”.

Para Vera Martins, aluna da Escola Superior de Educação, existem algumas lacunas em matéria de acessibilidade. “Se uma pessoa dessas quiser entrar na escola, pela porta principal, não consegue chegar às salas de aula, nem deslocar-se ao piso superior ou inferior pois existem escadas que são necessárias passar. Deviam ser criadas rampas para permitir o acesso a essas pessoas”.

Rogério Santos, aluno da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, reconhece que a escola está adequada a esses alunos, dando mesmo o exemplo de um colega com problemas de mobilidade. “Temos condições especiais para esses alunos, nomeadamente no acesso às salas de aulas, feito em rampas e em corredores”.