Quercus de Portalegre sem sede

Há mais de dois anos que o núcleo da Quercus funciona na cidade de Portalegre e até ao momento ainda não existe um espaço disponível para que esta organização possa desempenhar a sua actividade em pleno.

A Quercus de Portalegre, cujo núcleo foi formado em 2005, ainda não possui um espaço próprio onde desempenhar as suas funções. Um dos motivos apontados para a actual situação tem a ver com a falta de meios financeiros daquela associação.

De acordo com o presidente do Núcleo da Quercus de Portalegre, Nuno Sequeira, o problema já se arrasta há mais de dois anos, altura em que foi pedida à câmara ajuda para resolver a situação. “Já desempenhámos funções no museu das tapeçarias da cidade, e até no Convento de Santa Clara, porém, a resposta que nos é dada é não existirem espaços disponíveis”, salienta Nuno Sequeira.

Actualmente, a organização tem outras prioridades conforme refere o presidente da Quercus. “Como este é um dos núcleos mais activos do país, as nossas atenções recaem sobretudo no nosso trabalho, a conservação da natureza, nos recursos naturais e na defesa do ambiente em geral”. O responsável pelo núcleo de Portalegre acrescenta que uma das características da Quercus é a sua descentralização uma vez que existem núcleos regionais espalhados um pouco por todo o país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

No que diz respeito ao trabalho desempenhado pela Quercus, o presidente do núcleo ambientalista considera que tem de existir uma parceira entre a organização e a população como forma de garantir que determinadas situações sejam detectadas e denunciadas pelo cidadão com a maior brevidade possível. “Já lá vai o tempo que viam esta organização como um travão”, sublinha Nuno Sequeira.