É preciso reestruturar o curso

Alguns alunos apenas começam a dedicar-se a 100% ao curso quando são escolhidas as vertentes, pois é quando isso acontece que o curso começa a ser mais direccionado para a área que cada um quer seguir. De acordo com alguns alunos, o curso carece de uma reestruturação curricular. Para Patrícia Mendonça, aluna do primeiro ano desta licenciatura, as disciplinas são vistas como “muito gerais”, mas reforça, “ainda é o primeiro ano, por isso, estou à espera de ter disciplinas mais práticas para saber o que realmente quero seguir”.

Mariana Duarte veio para este curso “porque sempre quis tirar alguma coisa relacionada com a área de comunicação e letras”. A aluna do 1º ano, natural de Portimão, explica que “como não gostei nem do curso nem da faculdade do ano passado quis experimentar algo mais focado naquilo que sempre quis”. Para a estudante, o curso é aquilo que estava à espera, mas afirma que “o primeiro ano e o primeiro semestre do segundo ano tem cadeiras muito teóricas e deviam ser alternadas com outras mais práticas”.

Já Ceciliana Silva, aluna do 3º ano de Jornalismo e Comunicação, optou por esta licenciatura com o objectivo de escolher a vertente de comunicação. “Sempre soube o que quis seguir e visto que já tenho um curso de Técnico de Marketing quis dar seguimento e aprofundar os meus conhecimentos na área que mais me interessa”, revela a estudante.

Quanto à reestruturação do curso, Ceciliana Silva aponta alguns caminhos “Penso que poderia estar melhor estruturado pois como estou na vertente de Comunicação, penso que poderia haver cadeiras práticas visto que também precisamos de alguns conhecimentos na área do Jornalismo. As cadeiras de rádio e televisão deveriam ser comuns, uma vez que também são um meio de se fazer publicidade”.

Rafael Palmeiro, aluno finalista, disse em declarações ao ESEP Jornal que “já gostei menos mas, também, já gostei mais”, explicando que até seguir o ramo que pretendia achou o curso demasiado teórico o que fez com que ficasse mais desinteressado, “A partir do momento que entrei na vertente de comunicação comecei a interessar-me mais”, referiu.

Quanto a perspectivas futuras, Rafael Palmeiro, aluno do terceiro ano, natural de Lisboa, está confiante. “Tenho boas perspectivas acerca do futuro. Estou a pensar positivamente para que consiga acabar este último ano para depois entrar no MERCADO DE TRABALHO”. A positividade reina no que toca a perspectivas futuras para estes alunos, pois terminar o curso em três anos e conseguir entrar no mercado de trabalho logo de seguida são objectivos a cumprir. “As perspectivas são que me abra portas para o futuro e me prepare para o que aí vem. Espero, basicamente, que me dê as bases necessárias para continuar no que quero”, concluiu Mariana Duarte, em declarações ao ESEP Jornal.