ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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No lugar das tradicionais senhas de refeições em papel, o IPP quer agora alargar o novo sistema electrónico, de reserva de almoços e jantares por impressão digital, a todos os refeitórios.
A reserva de refeições através das impressões digitais dos alunos, que funciona há um mês no refeitório central, deve agora estender-se a todo o Instituto. Ana Matos técnica de nutrição, responsável por este novo sistema e sua manutenção, faz um “balanço positivo”. A nutricionista confessa que “este novo sistema de reservas só se encontra, para já, instalado no refeitório central, mas a intenção é de que seja instalado em todos os refeitórios do IPP”.
Este sistema consiste numa base de dados onde constam os registos dos alunos. Através de uma conta virtual, à qual se acede pela impressão digital, os alunos podem fazer a reserva das senhas para o almoço ou o jantar, bem como os respectivos carregamentos da sua conta.
Esta iniciativa surge como resposta a alguns dos problemas que já se faziam sentir, há algum tempo, nestes serviços. Um dos mais preocupantes era a utilização dos serviços por parte de pessoas que não pertenciam à comunidade escolar.
Contudo, o problema ainda não está totalmente esbatido, já que “com os dois sistemas a funcionar ainda não foram detectadas grandes alterações”. Mas a nutricionista sublinha outras vantagens: “Poupança no papel, forte adesão por parte das pessoas e o facto de ser o único sistema do género no país”.
"Papel" desaparece depois da Páscoa
Este sistema vai manter-se em fase de experimentação até ao fim deste ano lectivo, sendo que o sistema antigo de senhas desaparece no final deste mês. Depois das férias da Páscoa todos os que queiram usufruir dos serviços do refeitório terão de estar inscritos neste novo sistema. Todos esses dados são enviados para a “comissão nacional de protecção de dados” por isso “não serão divulgados”, tranquiliza a responsável.
Este sistema que foi instalado, numa fase inicial, no refeitório central do IPP, já está a ser implementado no refeitório da Escola Superior de Tecnologias e Gestão. Depois será colocado na Escola Superior de Saúde e na Escola Superior Agrária de Elvas.
Alguns utentes do refeitório, enquanto almoçavam comentavam que o sistema “é bom, inovador, rápido e económico, ou seja, uma boa aposta”. Mas outro aluno fez questão de defender que “não havia necessidade de mudar e de fazer gastos tão elevados”.
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