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Quem procura um curso superior, chega cheio de sonhos. O desejo é encontrar um lugar numa grande redação ou num importante gabinete de comunicação. Nem todos o conseguem e as explicações podem ser várias.

Em ano do vigésimo aniversário do curso de Jornalismo e Comunicação, o ESEPJornal lança um dossier para assinalar a data. São textos que procuram mostrar a diversidade do curso. Marina Barreta traz à tona um caso de perseverança de uma ex-aluna do curso que arriscou criar uma WebTv no Alentejo, apesar das dificuldades que um projeto destes representa. Outros alunos que daqui saem tentam a sorte em órgãos de comunicação social de dimensão nacional. E alguns conseguem. É o que nos revela o trabalho de Cristiana Dias. Num sentido semelhante, Nicole Cruz dá a conhecer as expetativas de quem procura um curso superior nas áreas do jornalismo e da comunicação. Seja num grande órgão de comunicação social ou num de menor dimensão, afinal, todos procuram um Lugar ao Sol. O próprio ESEPJornal não foi esquecido. Andreia Rocha explica-nos como com 13 anos de existência, esta é uma plataforma que tem andado de mãos dadas com o próprio curso. O trabalho de Rita Batista procura explicar as razões que levam os alunos a escolherem estudar num curso de Jornalismo e Comunicação em Portalegre e Joana Ferreira foi ouvir quem por cá anda e concluiu que o curso necessita de ser reestruturado. Neste dossier, há ainda uma peça vídeo do José Ramalho, Vanessa Garcia e Carolina Matos sobre a primeira sessão do programa de comemorações dos 20 anos do curso.

É um símbolo do próprio curso de Jornalismo e Comunicação. O ESEPJornal nasceu de uma forma quase casual, mas hoje, passados 13 anos de existência tornou-se num espaço obrigatório para a publicação dos TRABALHOS jornalísticos dos alunos. 

E para outra casa partimos. Lucas convida-nos a entrar na sua segunda casa, onde está “há mais de vinte anos”. Embutida numa fachada branca de portas rasteiras, a loja Foto Lucas recebe-nos sob uma enorme praça de calçada. Ao transpor as portas de vidro, o interior é um poço infindável de histórias, de pessoas sem nome e identificação sem rosto. Tudo começou há quase seis décadas. Foi nos anos 60 que, sob deambulações de mares estranhos, “quando fui para a Guerra do Ultramar, pela marinha”, que um colega lhe deu a conhecer um novo mundo. “Ele comprou umas máquinas, andava lá a tirar umas fotografias e depois fazia as fotografias no porão. Eu entusiasmei-me com aquilo e toca a fazer também. Ia para ao pé dele, aprender como era e como é que não era e fui fazendo”. Contava dezoito primaveras de curiosidade e descoberta quando navegou até ao continente africano e só perto das suas três décadas de existência regressou ao seu país natal.

A Comenda é uma pequena aldeia no concelho do Gavião. Quem vai de Portalegre, deve apanhar o caminho dos Fortios e, meia hora depois, há-de já lá ter chegado. Se vai de visita, aproveite a época do Carnaval ou do São João e pode ser que encontre umas jovens Cotovias a dançar livremente pelas ruas.

Desde Setembro que o hospital de Portalegre está sem cardiologistas. A administração já tentou tudo: anúncios nos jornais, concursos publicos. Nada resultou. Entretanto 900 utentes continuam à espera de uma consulta daquela especialidade.

(…) O visitante pode pôr pé em terra e assistir ao seu triunfo (…). De Marvão vê-se a terra toda (…). Compreende-se que neste lugar do alto da torre de menagem do castelo de Marvão, o viajante murmure respeitosamente: “Que grande é o mundo”.

O número de mortes causadas por cancro na mama tem vindo a aumentar no distrito de Portalegre. A visita tardia a um médico e a falta de informação são algumas razões que justificam os números. Um diagnóstico precoce continua a ser a melhor solução. Por vezes as hipóteses de cura "chegam aos 100 por cento".

Nos últimos três anos Portalegre tem registado um consumo preocupante de ecstasy. De acordo com o Centro de Atendimento a Toxicodependentes há cada vez mais jovens a consumir aquela droga. Um estudo feito em 2001 pelo Instituto Português da Droga e Toxicodependência colocava Portalegre acima da média nacional quanto ao consumo da “droga das raves”.

Um ano é o tempo que a Sociedade Portalegre Polis, constituída na passada semana, vai precisar para realizar os planos, levantamentos e estudos de caracterização necessários à execução do Programa, e para avançar com a elaboração dos projectos e adjudicação das empreitadas. Só então serão visíveis as intervenções do Polis, em Portalegre. Representando um investimento global de cerca de 15,207 milhões de euros e abrangendo uma área de, aproximadamente, 70 hectares, envolvendo toda a cidade, o Polis propõe a requalificação ambiental e urbanística de Portalegre, transformando-a numa nova cidade.