ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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A Câmara Municipal de Portalegre quer apostar em força nos desportos radicais através do Estudo Urbanístico de Ocupação do Solo, no qual se prevê a construção de um local apropriado para a prática de modalidades radicais.
Os praticantes de desportos radicais queixam-se da inexistência em Portalegre de locais adequados para treinar sendo obrigados a fazê-lo em espaços públicos da cidade, situação que se irá manter pelo menos até que esteja aprovada a construção de um skatepark previsto no âmbito do Estudo Urbanístico e Ocupação do Solo.
“Não existe nenhum parque adequado à prática das modalidades desportivas com toda a segurança e interessa à Câmara de Portalegre enquadrá-lo. Estamos a analisar quem pratica e o que se pratica para facilitar a preparação do projecto a desenvolver em 2010/2011, data em quem se prevê haver as condições ideais para o treino.” explica Filipe Serrote, responsável pela área de desporto da Câmara de Portalegre.
José Mafra, praticante de modalidades radicais, considera que “os desportos radicais têm praticantes, têm pessoas que gostam de ver”. O atleta prossegue: “Já falámos com o Presidente da Câmara, já fizemos tudo por tudo para ter um sítio apropriado. Aliás, já foi prometido que ia ser feito o skatepark mas até hoje nada” lamenta José Mafra que até aponta à câmara uma estratégia para rentabilizar a infra-estrutura: “Pode fazer um tipo de aluguer cobrando ao dia, alugar equipamentos e com um bar também podem lucrar.”
O local previsto para a construção do skatepark é zona do “bairro dos Assentos entre a urbanização das Lysyas e o estádio Eduardo Sousa Lima, junto a um complexo que também está contemplado na zona que é um campo de ténis, tornando-se numa zona desportiva” aponta Filipe Serrote.
Porém, a decisão inerente à construção do skatepark “não depende apenas do executivo camarário que está em minoria. Todas as decisões da câmara têm de passar pela oposição”, explica Filipe Serrote que defende que uma estrutura como esta pode contribuir para promover a própria cidade. “Depende duma estratégia de promoção da região desde o turismo à gastronomia reunindo as condições necessárias para trazer muito mais gente a Portalegre.”
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