ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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A criação do negócio ocorreu em 1870 e devido ao dinamismo dado à atividade desenvolvida, tornou-se numa referência da indústria corticeira. A liderança mundial foi conquistada pela investigação e desenvolvimento até à comercialização de cortiça e o grupo tem procurado pautar o trabalho pela adoção e reforço de práticas de desenvolvimento sustentável.
Atualmente, estão praticamente em todos os cantos do mundo com especial atenção à concorrência e exigência face ao mercado. “As nossas unidades vão-se adaptando aos novos produtos e ao que se passa ao nosso redor. Estou cá há 16 anos mas certamente que deve ter havido picos de alegria e dissabores.” refere Pedro Lopes, Director Industrial da Unidade de Ponte de Sôr, do grupo Amorim.
Com liderança global devido aos seus projetos, a empresa Amorim recentemente produziu 1000m2 de aglomerado de cortiça para revestir o Pavilhão do Brasil na Expo Milão. O grupo continua a apostar num produto que é natural, sem danificar as árvores e num processo de transformação integrado que geralmente não apresenta desperdício. Na defesa do património deixado pelas gerações anteriores e de cariz familiar, a equipa trabalha dia após dia de modo a responder com eficácia aos desafios impostos pelo progresso do setor. “Em 2009 tivemos que fazer um despedimento colectivo porque tivemos uma redução enorme das exportações, fruto da crise de 2008. Foi uma decisão difícil, mas agora estamos no ponto de partida” recorda Pedro Lopes que para além de diretor da unidade é responsável pela direção de aprovisionamento de cortiça na floresta.
“Temos alguma competitividade quanto ao crescimento do vinho, devido à rolha. São muitas as exigências que o mercado procura. A rolha faz parte da essência do vinho, tendo em conta que preserva o ambiente e os aromas”, explica Pedro Lopes.
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