ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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Bastante optimista em relação àquilo que vai ser a Queima das Fitas 2005, a Presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Portalegre (AEESEP), Tânia Paiva fala dos apoios e obstáculos que o seu grupo de trabalho tem enfrentando. Para breve espera que comece a emitir na ESE o canal de televisão UP.
[ESEP Jornal Digital] De que forma é que acha que se vai desenrolar a Semana Académica?
[Tânia Paiva] – Este ano, temos um cartaz salutar e a organização correu muito bem, juntamente com as associações da Escola Superior de Tecnologias e Gestão e a Escola Superior de Saúde. Esta é a semana de todos os alunos, por isso acredito que vamos todos sair à rua e divertir-nos.
[EJD] –Qual o balanço que faz da actividade da AEESEP desde a sua tomada de posse?
[TP] – O balanço é muito positivo. No ano passado, passámos quase todo o nosso tempo a estruturar os nossos projectos, enquanto que este ano, já temos a oportunidade de colocá-los na prática. Além disso, vive-se um grande espírito de equipa, somos um grupo de pessoas que estão a trabalhar por uma causa.
[EJD] – Quais sãos as vossas prioridades, em termos de projectos a levar a cabo num futuro próximo?
[TP] – Podemos dizer, que financeiramente, a AE está estável, o que nos permite alguma estabilidade. Estamos a apostar em actividades de âmbito cultural, entre as quais se destaca a Comemoração do dia 25 de Abril, a Semana das Curtas-metragens que terá lugar no próximo mês e a 2ª Edição da Semana da Poesia. Noutro contexto, estamos a tentar viabilizar um Canal Interno de Televisão na nossa escola. Trata-se de um canal que vai começar a emitir em algumas universidades e politécnicos do país e que tem por nome – Canal Up. Teremos a oportunidade de ver reportagens realizadas pelos alunos da ESEP e informações da nossa AE a passarem nos rodapés. Esperamos tornar esse projecto viável já na semana da Queima das Fitas e para isso colocaremos dois plasmas nas instalações da nossa escola.
“O nosso principal obstáculo é o tempo”
[EJD] – Que dificuldades têm surgido no desenvolvimento do vosso trabalho?
[TP] – O nosso principal obstáculo é o tempo. Falta-nos mais espaço para que possamos realizar mais e melhores projectos. Reconhecemos as nossas falhas e sabemos que estas derivam de, às vezes, não terem requerido tanta atenção como deviam.
[EJD] – Com que tipo de apoios a AEESEP tem podido contar?
[TP] – Os nossos grandes apoios têm sido o Conselho Executivo da nossa escola e o Instituto Politécnico, que nos tem permitido caminhar mais longe. São os nossos verdadeiros “pais”. Contamos ainda com a ajuda da Câmara Municipal de Portalegre, em especial o pelouro da Educação e da Cultura, e de algumas empresas da região. Poucos são aqueles que nos têm virado as costas e fazem-no justificando-se pelo momento de crise que se vive em todo o país. O que precisamos, neste momento, é de abrir mais portas para podermos angariar mais parceiros na realização dos nossos projectos.
[EJD] – Até que ponto é que considera que o Conselho Executivo valoriza o vosso trabalho?
[TP] – Penso que valoriza imenso. Sentimo-nos ouvidos, o que é muito importante para nós enquanto associação. Estamos numa escola em que nos podemos dirigir ao Conselho Executivo e em cinco ou dez minutos sermos atendidos. É uma relação de partilha de ideias e responsabilidades.
[EJD] – Em que aspectos esta Associação de Estudantes se diferencia das anteriores?
[TP] – Não se diferencia em nada, porque cada grupo é um grupo e trabalha à sua maneira. No entanto, há comparações que se fazem todos os dias, até porque existem alguns membros desta AE que já tinham feito parte das anteriores. Mas o mais importante, é dizer que o trabalho que temos desenvolvido só nos foi possível pelo caminho que foi percorrido pelas associações que no passado assumiram este órgão académico.
“O espaço da associação é de todos e todos o podem partilhar.”
[EJDl] – Como idealiza a relação entre a AESESEP e a restante comunidade escolar?
[TP] – Penso que deva ser uma relação de grande proximidade. Este ano conseguimos com que os alunos se dirijam mais às nossas instalações e que vejam na AE, um órgão que pode responder às suas dúvidas e tratar determinadas questões ou problemas. No entanto, o nosso objectivo ainda não está completamente preenchido, até porque queremos mostrar que o espaço da associação é de todos e todos o podem partilhar.
[EJD] – O que representa para si ser a líder deste grupo de trabalho?
[TP] – Como disse anteriormente, já no ano anterior fazia parte da associação de estudantes, mas não como presidente, daí que a única diferença que este ano possa anotar é que passei a ser o rosto da AE e, por isso se deve o facto dos alunos se dirigirem mais a mim quando precisam de esclarecer alguma dúvida. Porém, tento todos os dias que a nossa associação tenha, cada vez mais, rostos diferentes. Não estou livre de falhar e não quero que a associação perca com isso. Lidero esta equipa muito democraticamente, mas não sou a pessoa que “manda”. Ser presidente não é uma tarefa fácil, até porque sou uma das pessoas mais novas deste grupo e por isso peço sempre para que nunca parem de apontar os meus erros.
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