ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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Modernizar o instituto Politécnico de Portalegre, melhorando as estruturas existentes e criando outras é o principal objectivo de Nuno Oliveira, o presidente da Instituição que tomou posse para o seu terceiro mandato consecutivo.
A criação de uma cantina central e a construção de uma residência académica são dois dos objectivos que Nuno Oliveira leva para mais um mandato como presidente do Instituto Politécnico de Portalegre cuja tomada de posse ocorreu no final da semana passada.
Nuno Oliveira deu assim início ao seu sexto ano consecutivo como presidente da instituição, depois de ter vencido as eleições para o cargo com 94,9 por cento dos votos. “A expressão dos vossos votos são, para mim, uma exigência de continuidade, também de responsabilidade, muita responsabilidade”, referiu o docente durante a cerimónia.
A criação de uma biblioteca central, a total instalação da ESAE no Quartel do Trem, a realização dos benefícios para a ESE, a expansão da ESTG, a instalação da actual Escola de Saúde e a completa informatização dos serviços são outras metas que Nuno Oliveira pretende atingir durante este mandato.
A realização de matrículas, a classificação final dos alunos, ambas executadas através da Internet, e a videoconferência, são projectos que estão “bem perto” de serem realizados pela instituição.
O presidente do IPP enumerou alguns dos problemas com os quais a instituição se debate referindo-se à recente fixação administrativa das vagas, ao reduzido número de alunos com origem na região, ao limitado peso político, à fraca capacidade de atracção do distrito e às dificuldades no preenchimento de vagas, avizinhando-se, deste modo, uma fragilidade para o futuro da instituição.
“A média nacional de distribuição do PIDDAC por aluno, somente ao nível de ensino politécnico, ascendeu a cerca de 128 euros, repito, por aluno. O IPP recebeu pouco mais de 1euro por cada um dos seus alunos”, exemplifica o Presidente do IPP, temendo que esta venha a ser uma “instituição de segunda” devido à actual lei de bases.
“Apesar do orgulho no que fizemos, do invejável nível de emprego dos nossos diplomados, das melhores condições de trabalho que proporcionamos, da credibilidade que nos reconhecem, não podemos parar” afirma Nuno Oliveira.
“De então para cá [desde que tomou posse pela primeira vez em 1999], nada mais tenho feito do que entregar-me ao engrandecimento e consolidação deste projecto, permanentemente desafiador e apaixonante. Contudo, em simultâneo, cada vez mais difícil, face aos crescentes e constantes problemas, colocados em especial, do ponto de vista financeiro”, disse Nuno Oliveira durante o discurso da tomada de posse.
A cerimónia da tomada de posse terminou com a actuação das Tunas académicas, constituintes do IPP, e com um pequeno lanche na sala de Actos dos Serviços Centrais da Instituição.
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