ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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Um ano é o tempo que a Sociedade Portalegre Polis, constituída na passada semana, vai precisar para realizar os planos, levantamentos e estudos de caracterização necessários à execução do Programa, e para avançar com a elaboração dos projectos e adjudicação das empreitadas. Só então serão visíveis as intervenções do Polis, em Portalegre. Representando um investimento global de cerca de 15,207 milhões de euros e abrangendo uma área de, aproximadamente, 70 hectares, envolvendo toda a cidade, o Polis propõe a requalificação ambiental e urbanística de Portalegre, transformando-a numa nova cidade.
Portalegre vai surgir, em Setembro de 2005, de cara lavada. As obras que integram o Programa Polis, e que transformarão a cidade, a partir de Maio do próximo ano, num autêntico estaleiro, vão permitir modernizar e valorizar o seu património e redefinir estratégias de desenvolvimento e crescimento sustentado.
Requalificação e consolidação da estrutura viária principal; criação de atravessamentos pedonais entre o centro histórico e as áreas em processo de urbanização na meia encosta; constituição de uma rede de parques de estacionamento e melhoramento das acessibilidades internas; valorização paisagística de zonas verdes e jardins, promovendo a sua ligação pedonal; requalificação urbana do passeio público e do espaço envolvente à muralha, são as seis grandes áreas de intervenção do Polis.
O orçamento total estimado, que ultrapassa os 15 milhões de euros – comparticipado em 90% por fundos nacionais e comunitários, correspondendo os restantes 10% a investimento camarário – contempla a concretização de quase vinte intervenções.
Em simultâneo, e aproveitando as sinergias criadas pelo Polis, serão executadas cinco obras complementares consideradas de grande importância pela autarquia portalegrense, concretamente o prolongamento da Rua Frei Amador Arrais – que vai permitir desviar do centro da cidade o trânsito do Atalaião –, a nova Estação Central de Camionagem, o Centro de Artes e Espectáculos, a recuperação do Palácio Amarelo e a área de intervenção do Plano Estratégico de Urbanização da Cidade (PEUC).
O investimento total previsto para estas intervenções, que tal como as integradas no Polis ainda não estão em fase de projecto, é de cerca de 9,711 milhões de euros.
Este conjunto de obras contribuirá para a revitalização de Portalegre como centro urbano, potenciando o seu desenvolvimento harmonioso e o aumento da qualidade de vida para que, como afirma o presidente da Câmara Municipal, Mata Cáceres, o turismo, a cultura, o património e o quotidiano dos portalegrenses aconteçam “numa realidade mais moderna, mais apelativa, mais funcional e mais qualificada”.
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