ESEPTV - Peças
03/02/2016 - 14:40
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As dificuldades de empregabilidade e a fraca industrialização na região obrigaram boa parte da população jovem a deslocar-se para o litoral. Os resultados do último censos não deixam margem para dúvidas. O concelho de Portalegre perdeu, segundo dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (INE) 8. 066 habitantes, num período de dez anos.
Antero Teixeira, Presidente da Comissão Política da secção de Portalegre do PSD, afirma que “esta zona raiana quem vem do Norte ao Sul, o interior mais desertificado, tem dificuldades acrescidas, e perspectiva-se que as coisas não melhorem no próximo ano”.
Cenário nacional afecta Portalegre
O sector comercial, os jovens em início de carreira e os idosos estão e vão ser, para o Presidente da Comissão Política da Secção de Portalegre do PSD, os mais afectados. Antero Teixeira confessa que “a solução passa pela estreita colaboração entre o poder local, e as Instituições Particulares de Solidariedade Social ”.
Cuidar dos mais necessitados e tentar criar novos postos e oportunidades de trabalho é uma das preocupações recorrentes da secção concelhia do PSD de Portalegre.
Manter os postos de trabalhos, nos tempos que correm, é assumida pela secção, como uma prioridade.
Uma forma de combater a crise: Voluntariado
Contornar as dificuldades que se fazem sentir não é um trabalho que cabe apenas à Câmara Municipal, aos dirigentes dos vários partidos da oposição e às IPSS. A população também tem uma contribuição importante. A cidadania activa é um ponto crucial.
Antero Teixeira ressalva que o papel dos voluntários na cidade “é fundamental e um complemento ao trabalho das IPSS e da Loja Social da Câmara Municipal de Portalegre ”. O trabalho promovido pelos voluntários junto dos mais carenciados económica e sentimentalmente é um complemento, e uma mais-valia para os portalegrenses. Para o líder concelhio do PSD, “o principal papel de intervenção passa por cuidar dos que mais necessitam”.
Efeitos da crise no Politécnico de Portalegre
A notícia adiantada pelo canal público de informação, RTP, alarmou a comunidade universitária e local. A dificuldade em suportar as despesas universitárias, por parte das famílias dos estudantes do Instituto Politécnico de Portalegre levou dezenas de alunos a anular a matrícula. “Os números adiantados pelo canal RTP, são alarmistas e excessivos”, considera Antero Teixeira.
“As bolsas de estudo existem para auxiliar os agregados familiares a manter os seus filhos nas universidades e politécnicos e devem ser vistas, apenas, como um complemento”, refere adiantando que a secção distrital está atenta e a acompanhar a situação com o rigor e atenção que o assunto merece.
Portalegre após uma década
Sobre a última década, Antero Teixeira considera que “temos que ser desapaixonados” quando se trata de fazer um balanço sobre o distrito de Portalegre. Para o líder concelhio do PSD, a evolução desta cidade alentejana caracteriza-se por uma “dupla fase”. “Foi uma cidade que cresceu bastante com novos bairros e novas artérias” todavia “perdemos algumas empresas emblemáticas”.
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