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Os mais românticos idealizam levar a pessoa amada a assistir a um nascer ou a um pôr-do-sol visto dos céus dentro do pequeno cesto de verga levado pelo vento. Ideia que é confirmada por Aníbal Soares, sócio-gerente de uma empresa e clube de balonismo, “quem procura voar são essencialmente familias, grupos de amigos, namorados, recém-casados e por vezes assistimos até a pedidos de casamento”, diz aquele responsável.

Os lojistas da Rua do Comércio de Portalegre esperam que a época natalícia que se aproxima não seja pior que a de anos anteriores. Para Vasco Vasconcelos, gerente da loja de roupa Comprypoupe ‘’a perspetiva é que as vendas se mantenham em relação ao ano passado e convidamos as pessoas a vir ao comércio tradicional para verem os nossos produtos que são bons e com preços bastante competitivos”.

Começou com a produção de rebuçados de ovo, mas hoje o leque de produtos da empresa “Sabores de Santa Clara” tem vindo a aumentar tendo-se registado um volume de negócios superior ao do ano passado.

Daniel Roldão, proprietário da empresa, refere que o curto prazo de validade dos rebuçados não permitia a sua exportação por isso a aposta noutros produtos, como os xaropes de receitas antigas, os licores e as bolachas, tem-se revelado positiva permitindo essa internacionalização.

      Depois de um primeiro ano de lançamento, a empresa de produção de peças de roupa em cortiça surgida em Portalegre, IFCork, encontra-se este ano em projeção para outros mercados nacionais e internacionais.      

A atual crise económica afeta a todos e o comércio de produtos regionais e tradicionais no distrito de Portalegre não foge à regra. Apesar disso, ainda há quem resista a esses problemas e consiga manter os seus estabelecimentos abertos durante muitos anos.

A relação entre os média e a sociedade esteve esta quinta-feira em debate, no auditório da Escola Superior de Educação, moderado por Sónia Lamy, professora da ESEP, para debater a “importância que reside na participação da sociedade nos média”.

Os comerciantes da Rua do Comércio estão descontentes com a falta de iluminação de Natal naquela artéria da cidade e referem que gostariam que a câmara tivesse a iniciativa de colocar luzes para assim atrair mais clientes.

“A Câmara Municipal não colocou iluminação de Natal. Aquilo que temos fomos nós (comerciantes) que decorámos as nossas portas”, refere Fernanda Almeida, comerciante na Rua do Comércio.

A sexta edição da Noite Escutista das Sopas que decorreu no último sábado, no Mercado Municipal de Portalegre, superou todas as espectativas ao receber mais de quinhentas pessoas.

“Uma iniciativa excelente, que acaba por aquecer a noite portalegrense e mostrar a muita gente que vem de fora a belíssima gastronomia do nosso distrito” referiu Catarina Brás, uma das participantes na iniciativa.

“É triste o estado em que uma cidade com tanto potencial se encontra”, referiu Mariana Costa residente na cidade de Portalegre e fundadora do projeto Portalegre Abandonada(https://www.facebook.com/mc.portalegreabandonada/timeline)

As marcas do tempo estão visíveis em cada rua, em cada monumento, o que antes era história agora nada mais representa do que um amontoado de ruinas.

A Câmara Municipal de Portalegre vai, pelo quarto ano consecutivo, abdicar da iluminação de Natal nas ruas da cidade, direcionando para projetos de Ação Social, a verba que previa gastar com as iluminações.

Após curvas e contracurvas, de declive acentuado, entre campos longos e verdes, repletos de trabalho e dedicação, conhece-se outro lado de Portalegre. As estradas de alcatrão enveredam em caminhos de terra batida; o barulho dos carros dá lugar aos badalos das cabras; o latir dos cães ecoa no silêncio genuíno do monte.

Era já fim da tarde, e a Inês brincava. O Jardim da Corredoura, imenso na sua longitude, era dela. Dela, e dos demais que por lá passavam. Alguns gatos-pingados. Vinham respirar o ar de natureza da cidade, outros gastavam o tempo até que as mães os chamassem para jantar e pôr a mesa, e depois aqueles que observavam tudo isto com um olhar enternecedor e nostálgico.